A Comissão Nacional de Eleições (CNE), dirigida pelo Bispo Carlos Matsinhe, está envolvida em mais uma polémica.
Os membros da Frelimo na CNE, em conluio com o presidente (o já contestado bispo) tomaram decisões à revelia dos membros da oposição. Trata-se da troca de correspondências entre a CNE e o Conselho Constitucional (CC) no âmbito da solicitação de actas e editais pelo CC à CNE.
São decisões que pela sua natureza são tomadas pela plenária do órgão. Os membros da oposição no órgão escreveram ao CC solicitando que considere os documentos de nenhum efeito legal.
“Se o Conselho Constitucional recebeu actas e editais, como resposta das anteriores solicitações, deverá considerá-los como documentos forjados, falsos e de nenhum efeito legal, porquanto foram tramitados à margem do funcionamento legal da CNE”, lê-se numa nota enviada ao Conselho Constitucional no dia 16 de Novembro.
O documento é assinado por Fernando Mazanga (vice-presidente da CNE), Anastácia Xavier, Abílio Baessa, Alberto José Sabe, Rui Cherene, João Apolinário e Bernabé Ncomo, todos membros da CNE.
É mais uma polémica envolvendo a CNE e o Bispo Matsinhe que, neste momento, está a ser amplamente contestado, inclusive pelos seus pares da igreja.